Panemic Books

Os jogos de tabuleiro mais adequados a leitores não se cingem aos jogos mais tradicionais, em que existe um tabuleiro convencional, nem a jogos maioritariamente constituídos por cartas. A verdade é que existe uma variedade de jogos mais ao género storytelling , que não podem ser mais indicados para leitores. E em que é que estes jogos diferem dos outros? Nos storytelling , por norma existe um livro, onde são dadas algumas instruções sejam elas conceptuais, escritas ou em forma de imagem, e é o jogador que vai construir a história consoante as suas escolhas. Todo o jogo, incluindo o final, é afectado pelas escolhas do jogador, podendo ser diferente de cada vez que o jogo é jogado. Assim, e após vos termos dado a conhecer alguns jogos «normais» que consideramos perfeitos para leitores, trazemo-vos agora alguns storytelling e  paper and pencil . Queremos ainda salientar que temos aqui deixado recomendações de jogos que achamos adequados a leitores mas nunca esquecendo que existe

Ontem começou a Primavera (e as alergias, yey!) e, por isso, decidi trazer-vos já as recomendações de livros que têm lugar nesta estação do ano. À semelhança das recomendações para o Inverno , que partilhei convosco no mês passado, estas recomendações surgem no âmbito do Desafio Literário deste ano. Caso não estejam a participar, podem começar a qualquer momento, já que o desafio irá decorrer durante o ano inteiro. Podem juntar-se ao grupo de Facebook aqui e ficar a par do que todos os participantes estão a ler, assim como de outras questões que ali são partilhadas. Mais uma vez, para quem não está a participar no Desafio (embora devessem...) , ficam apenas algumas sugestões de leitura, dentro de alguns géneros distintos. Confesso que juntar livros para este post não foi tarefa fácil. Das duas, uma. Ou não há muitos livros que decorram na Primavera (dificilmente) ou os autores escondem muito bem escondido quando um livro se passa na Primavera (most likely) . Por isso, se ho

No fim de semana passado decidi partilhar convosco uma pequena viagem às minhas estantes e ao meu cantinho de leitura (e não só, na realidade aquela é a nossa sala de estar. A sala de estar «oficial» apenas é usada quando há visitas e pouco mais) . Caso ainda não tenham tido oportunidade de ver, deixo-vos aqui o vídeo para que o possam fazer. Ora bem, esta pequena viagem, tal como acontece muitas vezes no meu quotidiano, quando estou rodeada destes livrinhos, deu azo a que reflectisse sobre a acumulação de livros. E, se estiverem atentos ao nosso Instagram ou ao canal , conseguem perceber que, mensalmente, continuam a entrar alguns livrinhos cá em casa. Mais do que a conta? Talvez. Mais do que aqueles que leio? Certamente. Mas, confesso aqui e agora, que não sou pessoa que gaste dinheiro em roupas, sapatos, maquilhagens, etc., e, portanto, as únicas coisas que compro para mim são livros. São os meus miminhos e são aquilo que realmente gosto e a única coisa em que sou capaz

Ocorreu-me falar sobre este tema enquanto lia um dos quatro ou cinco livros que estou a ler neste momento. Hoje em dia fala-se imenso em diversidade e direitos e igualdade e todo um conjunto de questões que acabam por ser transportadas também para o mundo editorial. Poderá ser importante referir, desde já, que sou completamente a favor de todo o tipo de diversidade e que não estou aqui para julgar ninguém pelos seus gostos, crenças ou escolhas. Posso até dizer-vos (e quem me conhece pode comprovar) que uma das coisas que mais me tira do sério é, em pleno século XXI, este país ter um grave problema de «mente retardada» e de se julgarem as pessoas pelo que não é «normal», como se fosse uma doença. Há julgamentos dignos da Idade Média. Só lhes falta mesmo condenar as pessoas à forca ou à fogueira. E, no entanto, precisamente por, para mim, o «diferente» ser tão normal, há coisas que me causam algum ruído no cérebro. Sinto, ao ver vídeos no Booktube, ou ao ler certos livros e

Hoje decidi falar sobre um tópico que afecta todos os tipos de autores - desde autores de livros, a autores de conteúdo. O bloqueio de autor (writer's block) . Obviamente que não é a primeira vez que, ao longo de quase um ano e meio de blog me sinto afectada por este tipo de bloqueio. E o problema está longe de ser falta de conteúdo para abordar ou temas para desenvolver. O problema é algo que vai muito além disso. Estão a ver uma reading slump (ressaca literária) ? É como isso, mas em relação à escrita, e não à leitura. No entanto, e aproveitando para partilhar convosco um bocadinho das minhas leituras actuais (que podem seguir mais de perto no Instagram ), depois de ter lido 20 livros nos primeiros dois meses do ano, o que é absolutamente insano, este mês ainda só consegui começar e terminar um livro de 15 páginas. Ok, estou a ler três ou quatro livros ao mesmo tempo, neste momento... portanto, ainda há esperança para acabar uns quantos este mês. Neste momento estou a p

Em dia de lançamento do segundo livro da saga Três Coroas Negras, de Kendare Blake, trago-vos a minha opinião sobre este livro, que a Porto Editora gentilmente me cedeu. Desde já, obrigada Porto Editora. Por se tratar do segundo livro da saga, esta opinião poderá conter alguns pormenores  que poderão ser considerados spoilers . Assim, se não estão familiarizados com a série, proponho-vos que comecem por ler a minha opinião sobre o primeiro livro aqui . Caso não tenham lido o primeiro livro, recomendo vivamente que o façam. Depois, então, voltem aqui para conhecer a minha opinião sobre Um Trono Negro :) Por outro lado, se já conhecem este mundo, avancem sem medos. Título: One Dark Throne / Um Trono Negro Autora : Kendare Blake Editora : Porto Editora Ano : 2019 Páginas : 368 A BATALHA PELA COROA COMEÇOU, MAS QUAL DAS RAINHAS VENCERÁ? Depois de uma Cerimónia de Beltane marcante e com o Ano da Ascensão a decorrer, é altura de rever as apostas e escolh