Opinião | Winepunk - A Guerra das Pipas
Título original: Winepunk Ano Um - A Guerra das Pipas
Autores: Vários
Editora: Editorial Divergência
Ano: 2019
Páginas: 238
Em 1919 foi fundada a Monarquia do Norte (facto real e verídico) no meio das convulsões republicanas portuguesas. Neste universo, ela não durou semana mas sim três anos. Três anos extraordinários em que a junção de um passado british e a casta Touriga de uvas do Douro fundiu-se numa realidade Winepunk. Um mundo com energia e tecnologia a partir das caves do vinho do Porto. Um mundo rebelde e com morte anunciada, com fleuma nortenha, linguagem desbragada e ferozmente anti-republicano.
Quando a Editorial Divergência me contactou para saber se tinha interesse em ler e partilhar a minha opinião sobre este livro pareceu-me um óptimo desafio. Tinha alguma curiosidade relativamente à literatura steampunk, género que nunca tinha lido, e quando vi o nome desta antologia - Winepunk -, pensei que se unia o melhor de dois mundos. Pois quem não gosta de um copo de um bom vinho? Especialmente quando falamos do nosso ex-libris, o vinho do Porto. Aliar o vinho à literatura, parece-me uma combinação perfeita. E, então, lá mergulhei eu de cabeça, numa antologia de contos, coisa que também não abunda pelas estantes cá de casa. Contos sabem sempre a pouco mas, neste caso em particular, nem por isso. Enquanto alguns contos de outras antologias parecem ser primeiros capítulos de livros que os autores estão "a ver se pega", neste livro os contos estão estruturados como tal. Podemos muito bem encontrar um início, um meio e um fim.
É, sem dúvida, um livro diferente, com uma abordagem muito particular e que não vai certamente agradar a todos os leitores. A junção do steampunk ao vinho é muito diferente e sinto que, em alguns casos, não resulta tão bem como seria de esperar.
Quero, no entanto, dar particular destaque ao conto "A Ira da Ferreirinha", de Carlos Eduardo Silva, o meu preferido desta antologia. Com um final inesperado e macabro, esta história fala-nos de vingança, guerra, paixão e desprezo.
Um livro que poderá fazer sentido para quem tenha curiosidade em iniciar-se na ficção especulativa e queira conhecer alguns dos autores portugueses que se aventuraram pela escrita do género. Sempre com a ressalva de ser uma narrativa completamente fora do comum, em que o vinho é o combustível que a move.
É, sem dúvida, um livro diferente, com uma abordagem muito particular e que não vai certamente agradar a todos os leitores. A junção do steampunk ao vinho é muito diferente e sinto que, em alguns casos, não resulta tão bem como seria de esperar.
Quero, no entanto, dar particular destaque ao conto "A Ira da Ferreirinha", de Carlos Eduardo Silva, o meu preferido desta antologia. Com um final inesperado e macabro, esta história fala-nos de vingança, guerra, paixão e desprezo.
Um livro que poderá fazer sentido para quem tenha curiosidade em iniciar-se na ficção especulativa e queira conhecer alguns dos autores portugueses que se aventuraram pela escrita do género. Sempre com a ressalva de ser uma narrativa completamente fora do comum, em que o vinho é o combustível que a move.
A curiosos relativamente ao género steampunk e à ficção especualtiva em geral; a amantes de vinho.
Classificação no Goodreads: ✰✰✰
Podem comprar este livro no site da editora.
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